Pessoal!
Pensando que o Enem está cada vez mais perto estamos oferecendo "possíveis" temas de Redação.
Escolham, pesquisem, treinem!
Bom trabalho.
POSSÍVEIS TEMAS DE REDAÇÃO DO ENEM
1. Saúde Mental
Já ouvimos falar que a depressão é o mal do século XXI. Realmente, muitas doenças mentais têm afetado a população, como depressão, ansiedade, bipolaridade e síndrome do pânico. Inclusive, essas enfermidades, muitas vezes, são causadoras de suicídios, assunto que foi muito tratado em 2017 devido ao jogo Baleia Azul e à série 13 Reasons Why.
2. O Combate às Doenças Epidêmicas
O combate à dengue já foi muito discutido na sociedade e vira-e-mexe tem outra doença epidêmica assombrando a população brasileira, como o Zika Vírus e a Chikungunya. Esse ano, é a febre amarela que tem se propagado. Vale a pena se inteirar sobre o assunto.
3. A Influência da Ciência na Sociedade
Os avanços científicos são muito importantes para a população. Inclusive, isso foi muito discutido quanto à produção de vacinas para as doenças epidêmicas que tratamos no assunto anterior. Os dois temas podem ser abordados conjuntamente.
4. Situação do Idoso no Brasil
A reforma da previdência está em evidência no governo atual. Dentro dessa perspectiva, é plausível cair um tema que aborde a situação dos idosos, principalmente focando na questão econômica, como a aposentadoria.
5. O Papel do Esporte na Sociedade
Esse é um assunto sempre cogitado em épocas de Olimpíadas e Copa do Mundo. Muitos atletas têm ascensão social devido à carreira no esporte, assim como muitas organizações têm projetos sociais voltados a isso.
6. Violência Urbana
Assaltos e roubos estão ficando cada vez mais frequentes nas cidades, principalmente nas metrópoles. As causas de tanta violência e como lidar com isso são formas de como essa temática pode aparecer na sua prova.
7. Sistema de Segurança Pública
Falando em violência urbana, uma das formas de combatê-la é a segurança pública. O Presidente do Senado apresentou, no início desse ano, o desejo de desenvolver um sistema integrado de segurança pública. É importante entender essa proposta e saber como isso funcionaria, assim como suas vantagens ou desvantagens.
8. Sistema Carcerário
Sabemos que o sistema carcerário no Brasil está superlotado, deixando os presos em condições subumanas. Essa situação tem gerado muitas rebeliões em todo o país, principalmente na região norte.
9. Saída Temporária de Presos
Um projeto de lei está discutindo proibir a saída temporária de presos em datas comemorativas, como dia das mães e natal. Para pensar nessa situação, é importante compreender tanto a situação do preso como as consequências das “saidinhas” para a sociedade.
10. Veracidade de Informações nas Redes Sociais
Outro projeto de lei coloca a propagação de informações falsas (fake news) nas redes sociais como crime, sujeito à reclusão. Isso pode gerar discussões sobre o papel da internet quanto às informações nela contidas.
11. Privacidade na Internet
Dentro do assunto internet, outra temática provável é quanto à privacidade de informações pessoais, tanto em questão a fotos íntimas como sobre nossos dados pessoais usados pelos sites e aplicativos para ofertar produtos e serviços. O controle que o Estado faz dessas informações também pode ser abordado nessa discussão.
12. Corrupção na Política
A operação Lava Jato e o julgamento do ex-presidente Lula são exemplos de atualidades com essa temática. Recentemente, também se tem discutido sobre o pagamento de auxílio moradia para políticos com altos salários.
13. Impactos Ambientais Causados Por Grandes Corporações
No último ano, isso foi muito discutido por causa da tragédia em Mariana, em Minas Gerais, causada por uma empresa do grupo Vale do Rio Doce. Essa temática pode voltar a aparecer sobre diversas outras perspectivas, então é válido acompanhar notícias sobre o assunto.
14. Os Direitos da População Indígena
Respeito à cultura indígena e demarcação de terras são duas abordagens que esse tema pode ter. Entender a história e os direitos da população indígena ajuda a argumentar nesse tema.
15. Consumo de Álcool e Cigarro por Menores de Idade
Tem-se debatido proibir a venda de cigarros com aromas e sabores diferentes, como mentolados, para não incentivar o consumo por adolescentes. Entretanto, menores de idade já são proibidos de consumir álcool e cigarro, mas sabemos que, na prática, muitos conseguem utilizar e comprar tais produtos. Como limitar mais esse consumo pode ser um tema de redação na sua prova, assim como os efeitos desse consumo e de outras drogas que afetam a saúde humana.
16. Educação Domiciliar
Outro projeto de lei defende que ensinar os filhos em casa, ao invés de optar pela educação tradicional nas escolas, não seja crime. Podemos pensar no impacto disso quanto à sociabilidade das crianças e a padronização do ensino, assim como associar essa decisão dos pais à precariedade do ensino público brasileiro.
17. Sistema de Votos Eleitorais
Atualmente, o voto no Brasil é obrigatório. Em outros países, é facultativo, ou seja, só vota quem realmente quer participar dessa decisão política. Como é ano de eleição, essa discussão certamente pode aparecer na sociedade.
18. Homofobia e Transfobia
O respeito às pessoas homossexuais, travestis e transexuais é algo que, com certeza, precisamos discutir, já que muito preconceito e violência física e moral ainda ocorre com essa parcela da sociedade.
19. Pichação e Grafite
Nossa legislação determina que pichação é crime, mas grafite não. Essa diferenciação é muito discutida quanto à liberdade de manifestação política e criação artística. É importante saber a diferença e ver opiniões diferentes sobre esse tema.
20. Padrão Estético Corporal
Usar Photoshop para retocar celulite em fotos de famosas e alisar cabelos são exemplos de como acontece a padronização de um corpo ideal. A busca por esse ideal pode causar doenças físicas e emocionais, além de preconceitos como gordofobia e racismo.
21. A PRÁTICA DO BULLYING E CYBERBULLYNG NAS ESCOLAS ESCOLAS BRASILEIRAS
Um dos temas de Redação para o Enem 2018 mais cotados é a prática de bullying e cyberbulling nas escolas brasileiras. O tema é atual e tem sido alvo de muitas discussões. Por isso, é um grande candidato para o Enem.
Bullying significa uma situação em que são utilizadas agressões intencionais que podem ser físicas ou verbais, de forma repetitiva. A agressão pode ser feita por uma ou mais pessoas — geralmente adolescentes em fase escolar — contra um ou mais colegas.
Já o cyberbullying consiste no uso de tecnologias de informação e comunicação para incentivar comportamentos agressivos praticados por um ou mais indivíduos.
De acordo o Pisa — Programa Internacional de Avaliação de Estudantes —, 17,5% dos estudantes das escolas brasileiras, na faixa de 15 anos, revelaram terem sido alvo de algum tipo de bullying.
Atualmente é muito comum tanto o bullying quanto o cyberbullying em escolas e, na maioria das vezes, eles caminham juntos.
Com a perspectiva de evitar esse tipo de comportamento, entrou em vigor a lei antibullying, que prevê diversas ações contra esse tipo de violência, principalmente nas escolas. Mas, apesar dos diversos casos de bullying e cyberbullying todo ano, a lei ainda esbarra em problemas de fiscalização e por falta de práticas preventivas.
Segundo Luciene Tognetta, que é especialista em psicologia escolar pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), falta monitoramento dos casos de bullying. Além disso, existe ainda uma grande dificuldade em estudar e entender o assunto.
22. O AUMENTO DE DST’S ENTRE OS JOVENS BRASILEIROS.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, só em 2005, o número de casos de HIV passaram de 16,2% para 33,1% em um grupo de 100 mil habitantes entre as idades de 20 a 24 anos.
O HIV representa apenas uma das DST’s comuns entre os jovens. Hepatite C, gonorreia, sífilis, herpes genital, HPV, clamídia e outras doenças têm crescido nas estatísticas entre os jovens brasileiros.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo, os casos de sífilis no estado tiveram um crescimento de 603% em apenas 6 anos. No que se refere à Aids, é preocupante o número de infecção entre os jovens. Ainda segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos entre jovens cresceu 35,3% em 2014.
Diante desses números, é preciso criar propostas de intervenções e soluções para barrar esse crescimento. É preciso trabalhar a educação de forma mais assertiva entre os jovens. Se antes o HIV, por exemplo, assustava por ser uma sentença de morte, hoje não causa tanto medo.
Por isso, todas as DST’s devem ser discutidas, inclusive entre os país e na escola, com foco na valorização da vida e nas consequências negativas da doença.
23. A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, existia em 2016 cerca de 14,2 mil pessoas em situação de moradia nas ruas da cidade. Estima-se, inclusive, que esse número aumentou 150% nos últimos quatro anos.
Infelizmente, essa é uma realidade comum nas capitais brasileiras. Apesar de existir legislação para garantir serviços como saúde e educação para as pessoas moradoras de rua, essas pessoas vivem com muita dificuldade.
O Plano Nacional para População em Situação de Rua, instituído em dezembro de 2009, não tem sido suficiente para levar saúde, educação, moradia e dignidade para essas pessoas. Isso mostra que, mais do que uma lei, os moradores de rua precisam de políticas públicas dos estados e municípios para que a lei seja colocada em prática.
24. DIVULGAÇÃO DE FAKE NEWS E SEUS IMPACTOS
Com o aumento do uso das redes sociais, um termo tem sido muito utilizado pelos internautas: fake news. Apesar do termo parecer inofensivo, seus efeitos podem ser devastadores para indivíduos e para a sociedade.
Fake news são mentiras revestidas de artifícios que fazem com que elas sejam tidas — e compartilhadas — como verdades. O que faz com que elas sejam tão perigosas é a escala em que são difundidas.
Uma das consequências dessas notícias é o fato de colocar em xeque as demais notícias, fazendo com que seja muito difícil descobrir qual está com a verdade. Infelizmente, essas ações têm influenciado bastante o público — principalmente nas redes sociais —, afetando não só a vida política e social do país, mas também de figuras públicas. É o caso da vereadora Marielle Franco, assassinada recentemente no Rio de Janeiro. Ela teve fatos sobre sua vida distorcidos e criados com o objetivo de difamá-la e desconstruir sua trajetória política e social.
25. ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA E SEUS EFEITOS
Essa é outra opção que está cotada para os temas de Redação para o Enem 2018. Com a recente mudança feita pelo Governo de Michel Temer por meio de uma portaria, o assunto volta a ficar em evidência, levando a vários debates.
Antes dessa mudança, os conceitos utilizados para determinar o que é trabalho escravo eram da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Código Penal Brasileiro. Isso quer dizer que, antes, a condição análoga à de escravo era a submissão a trabalhos forçados.
Com a nova portaria, o trabalho só será considerado análogo à de escravo se houver submissão a trabalho exigido sob ameaça de punição. Isso abriu margens para diversas críticas, inclusive de juízes, procuradores e auditores fiscais do trabalho .
Entidades que representam auditores fiscais do trabalho, juízes e procuradores criticam a mudança feita pelo governo e avaliam que a nova regra é um retrocesso no combate ao trabalho escravo no país.
Segundo eles, a nova regra representa um retrocesso e pode barrar o combate ao trabalho escravo no país. Outra mudanças que a nova portaria trouxe são:
- jornada exaustiva foi substituído por: restrição de transporte para reter trabalhador no local de trabalho em razão de dívida;
- condições degradantes de trabalho: uso de segurança armada para reter trabalhador em razão de dívida;
- restrição da locomoção em razão de dívida: retenção da documentação pessoal do trabalhador.
A doação de órgãos pode salvar vidas e isso não é novidade para ninguém. Mas, os números ainda não são os mais favoráveis. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), 47% das famílias se recusam a doar órgão de parente com morte cerebral, em 2013. E o pior é que esse número cresceu, já que em 2012 o número era 41%.
Segundo o nefrologista José Medina Pestana, o problema não é a falta de estrutura, mas a negativa familiar em doar os órgãos. Medina diz ainda que as famílias justificam que a negativa se deve ao fato de nunca terem conversado com seus parentes sobre o desejo de doar ou não.
Isso abre brecha para a importância de declarar o desejo de ser doador de órgãos. Esse é um assunto que precisa ser tema de debate. Só assim, será possível mudar as estatísticas e salvar mais vidas.
27. OS PERIGOS DA AUTOMEDICAÇÃO NA CULTURA BRASILEIRA
Quem nunca tomou um remédio por conta própria? Infelizmente, esse é um hábito comum da população brasileira.
A automedicação — que é o uso de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas para tratamento de doenças — pode levar a consequências graves.
Algumas delas são:
- agravamento de doenças;
- aumento da resistência de microorganismos;
- anular ou potencializar o efeito de outro medicamento;
- reações alérgicas;
- dependência; e até
- morte.
Os analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos são os mais consumidos sem prescrição médica. Apesar de parecerem inofensivos, eles podem levar a uma das consequências que citamos acima.
Para diminuir os casos de intoxicação por automedicação, é necessário um trabalho sério de educação. Lutar contra um hábito que vem desde muito tempo não é fácil. Mas, com campanhas educativas com foco nas suas consequências pode ser um bom começo.
28. OS DESAFIOS NO COMBATE A OBESIDADE NO BRASIL
Segundo informações de uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, o número de pessoas obesas — índice de massa corporal a partir de 30 — aumentou nos últimos 10 anos. O aumento foi de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016.
O números são tão preocupantes que o Ministério da Saúde assumiu compromissos que fazem parte dos eventos da Década das Ações das Nações Unidas para a nutrição. O objetivo é diminuir a obesidade no Brasil, promovendo acesso a todos a dietas mais saudáveis.
Dentre as metas do governo, podemos citar:
- barrar o crescimento da obesidade na população adulta no país até 2019;
- Aumentar o consumo de hortaliças e frutas em 17,8%; e
- reduzir o consumo de sucos artificiais e refrigerantes em 30%.
Segundo o Ministro da Saúde, por meio dessas ações as crianças podem aprender sobre a importância da alimentação e do manuseio de alimentos e também da prática de atividade física. Desse modo, os índices de obesidade infantil — cerca de 18% das crianças brasileiras —, podem reduzir.
O assunto é tão preocupante que os números de casos de obesidade no Brasil são maiores que de pessoas com fome. Desse modo, o que precisa ser feito é ensinar as pessoas a se alimentar corretamente e incentivá-las e se movimentar mais.
29. A DEMARCAÇÃO DE TERRAS E A SOBREVIVÊNCIA DA CULTURA INDÍGENA
Os indígenas no Brasil têm um passado bastante dramático e, apesar de todas as dificuldades que ao longo das décadas, sua população voltou a crescer. O motivo para esse crescimento não se deve necessariamente à taxa demográfica e sim pelo aumento do número de pessoas que se reconhecem como indígenas.
Segundo dados do Censo feito em 1992 no Brasil — quando indígena foi considerado raça pela primeira vez — 294 mil pessoas se declararam indígenas (0,2% da população brasileira). No entanto, dados mais recentes (Censo 2010) mostraram que esse número subiu 890 mil, distribuídos em 305 etnias.
Com esse crescimento, vieram também a necessidade de direitos. E, apesar de existirem diversos projetos de emenda constitucional e projetos de lei, os indígenas ainda enfrentam bastante dificuldades, principalmente no que se refere às demarcações de terras.
A PEC 215, por exemplo, altera as regras de demarcações de terras indígenas e quilombolas representa um retrocesso para essa população. O motivo é que a PEC transfere para o Congresso Nacional o poder de demarcação dessas terras.
30. O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL
Inclusão social é um assunto atual e pode ser um dos temas de Redação para o Enem 2018, principalmente por se tratar de um ano de copa de mundo. Por isso, vale a pena destacar que o esporte é uma das ferramentas inclusivas de maior destaque hoje em dia.
Além dos benefícios para a saúde física e mental, o esporte proporciona acesso a novos ciclos sociais, promovendo diversão e ocupação, principalmente para jovens e crianças em condições mais desfavoráveis.
Os programas sociais ligados ao esporte no país estão mudando a vidas nas comunidades carentes, ensinando fundamentos como disciplina, trabalho em equipe, respeito às regras etc. Além disso, promovem interação e favorecem a saúde física e psicológica de crianças de jovens que poderiam ceder à criminalidade por falta de oportunidade.
Um exemplo que pode ilustrar isso é o projeto fluminense Segundo Tempo/Viva Rio. Segundo estatísticas, 99,2% dos jovens entre 7 e 24 anos atendidos no estado estão frequentando a escola. Esses são dados animadores e mostram que projetos como esse realmente fazem a diferença na vida de muitas pessoas.